
03 maio Grafite e Empreendedorismo
Será que é realmente possível viver de arte?
Neste segundo episódio do Beagá Podcast, trouxemos como convidado especial, Alexandre, sendo mais conhecido no mundo do grafite como Venok. Ele retratou sobre temas importantes, dentre eles a cena cultural de Belo Horizonte inserida dentro da cultura de rua, expressou a respeito da sua relação com o grafite e a serigrafia, e ainda nos contou um pouco acerca do nascimento de sua empresa, Street Screen.
Antes de darmos continuidade ao nosso resumo do episódio “Grafite e empreendedorismo”, cabe lembrar a você, espectador, da extrema facilidade e acessibilidade de ativar seu Podcast no Estúdio de Podcast do Grupo RVL. Tendo em vista que contamos com uma excelente infraestrutura e equipamentos de alta qualidade como câmeras, som e iluminação que deixará a história de sua empresa, instituição ou até mesmo sobre o assunto que você deseja relatar, com mais vigor e visibilidade, além de levarmos sempre a consideração em destacar a conexão de sua empresa com a trajetória da nossa capital.
Grafite é um Sentimento
Conforme citado no início, Alexandre ao longo do Podcast, contou como se deu sua inserção no movimento artístico de arte urbana, segundo ele aos 13 anos foi aluno de um barbeiro que o ensinou a fazer grafite. Venok relatou com emoção, que a arte é um dos seus principais pilares, conforme o que desde o começo esse mesmo barbeiro o ensinou “grafite é um sentimento”, e a partir disso Alexandre coloca toda a sua expressão e amor ao grafitar suas telas em espaços urbanos, para mais, enfatizou algo interessante sobre gostar de se expressar na hora e deixar fluir conforme o que esteja sentindo.
O empresário na área de serigrafia, explicou sobre o nome da marca, street screen que basicamente se refere a “tela de rua”, ou seja, o objetivo da empresa é justamente esse, trazer manifestações artísticas dos centros urbanos estampados nas camisetas com foco em atender donos de marcas, artistas, pessoas do grafite e clientes de todo o Brasil. Venok conta que em 2007, teve uns de seus primeiros contatos reais com o grafite através da “família de rua” – nome dado a comunidade de hip hop que duelam entre si.
Descriminação com os grafiteiros
Em determinado momento do podcast gravado pelo Estúdio RVL, é levantado uma pauta importante em relação à discriminação que os grafiteiros sofrem. Para Alexandre, muitos ainda enxergam o grafitismo sendo um tipo de arte criminalizada, porém, ao se analisar a história da arte de rua, é perceptível que o trabalho dos grafiteiros criam vastas oportunidades de dar voz de quem não tem em todo o mundo, como dito por Venok é “uma forma de protesto que foi se evoluindo ao passar do tempo”.
Dessa maneira, este universo é tão importante assim como todos os outros quando se trata da arte, já que tendem seja por um lado manifestar sentimentos e emoções e seja por outro estampar em ambientes públicos ou em camisetas, como é objetivo da empresa, criticas sociais de alta relevância para o nosso meio.
Oportunidades do grafite
Nesse sentido, ele cita também, a possibilidade que o grafitismo dá de conhecer novas pessoas em diferentes áreas do Brasil, a fim de que o cenário esteja favorável para a criação de novas fontes de rendas, isto é, nesse meio, quando seu trabalho se torna reconhecido, a probabilidade de se gerar novas empenas – que conforme Venok explicou, é a lateral cega de um prédio automaticamente predestinada para uma nova arte ocupar aquele espaço – em que o artista possa grafitar é consideravelmente notável.
Dessa forma é que os grafiteiros alcançam visibilidade, no Beagá Podcast foram citados alguns pelo empresário, como, Edmun, Fhero, Tot – todos do grupo de grafite PDF Crew. Além disso, foi citado também uma grafiteira interessante no estúdio de Podcast de Belo Horizonte, é a Raquel Bolinho que desenha diversos tipos de mini bolos dos quais se conectam com os acontecimentos do mundo e a realidade vivida entre nós.
Portanto, Alexandre termina sua participação no Podcast enfatizando a possibilidade que empreender no segmento do grafite se aproxima mais de viver daquilo que ele gosta. O diferencial da marca Street Screen não está só no valor que o grafismo tem para a empresa, mas também está na atenção em que a empresa tem de entregar a arte exatamente como o seu cliente imaginou.
Se você, assim como Alexandre vulgo Venok, tem uma história emocionante que fundou a sua marca ou qualquer outro assunto em que faça seu coração pulsar por compartilhar com outras pessoas ao redor da nossa amada capital, ative seu Podcast com o Estúdio RVL. Através de você, pessoas podem se inspirar a realizar um grande sonho. Aliás, sim, é possível viver de arte!!
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